Total dos votos 307

Devia aumentar 36%
Está bem como está 30%
Devia ir diminuindo 17%
Devia acabar 17%

Sondagem do Jornal Universitário "A Cabra", onde até ao momento, já votaram 307 pessoas.


Bem, parece-nos que contra factos, não há argumentos, e nem devia haver sequer discussão.

É obvio que a maioria dos estudantes concordam com a propina.
Claro que estes resultados podem ser uma simples falácia da opinião da maioria. Contudo acreditamos, que apesar desta mini-sondagem, pode estar escondida uma grande verdade, indicativa de que os estudantes, não vêem a propina como o monstro do Ensino Superior Português público.
E como já referi, em posts anteriores, a DG/AAC, devia realmente abrir os olhos e repensar a sua estratégia de política educativa e ver que o caminho não é pedir que se acabe com a propina, mas lutar que esse dinheiro seja utilizado na melhoria das condições dos estudantes e não nos salários dos professores.

Agora, não podemos realmente deixar passar em branco, esta sondagem do jornal universitário “A Cabra”.

Sejamos sérios e verdadeiros, está na altura que os dirigentes associativos, parem com esta demagogia de lutar contra o fim das propinas.

O Ensino Superior não deve ser gratuito, principalmente nos dias que correm, pois temos todos que combater esta crise financeira. E dar, tudo por tudo, para levantar economicamente o País.

Apelamos, que vás votar nessa sondagem, é importante que se tenha uma ideia esclarecedora, do que pensa efectivamente sobre a questão da Propina.

O Núcleo de Estudantes Populares da Universidade de Coimbra (NEPUC), vem por este meio, dar os parabéns à lista R, encabeçada por Fernando Gonçalves, pela vitória nas eleições para os corpos gerentes da AAC.
Desejamos, um bom mandato, a todos os que vão fazer parte desta DG/AAC 2006.

Contudo, não podemos deixar de apelar, a uma nova forma de ver o Ensino Superior.
Esperando, que esta nova DG/AAC, compreenda que todas as lutas, que o movimento estudantil passa, hoje em dia, têm de ser repensadas e que devemos deixar de parte algumas causas perdidas e procurar quais são realmente os problemas, que os estudantes comuns, se revêem e se sentem preocupados.

Por isto, é necessário, que a DG/AAC mude rapidamente de postura, em relação às propinas e deixe de lutar por um ensino superior tendencialmente gratuito, mas lute sim, com todas as forças, por um ensino superior melhor, com melhores condições de estudo, e que o dinheiro das propinas seja aplicado realmente na melhoria dessas condições.
A DG/AAC, têm de finalmente compreender que a maioria dos estudantes, concorda com uma propina e que o ensino superior público, não deve ser gratuito.
Se calhar, é por essa mesma razão, que a mobilização dos estudantes da Universidade de Coimbra, não é massiva.
O governo só recua em algumas decisões, quando vão algumas dezenas de milhares de pessoas, para uma manifestação e não quando vão algumas centenas.
Assim, nós achamos, que realmente a DG/AAC, deve sim repensar toda a sua linha orientadora e conceitos que realmente valem a pena lutar, como por exemplo, a paridade nos órgãos de gestão.

Convite endereçado ao NEPUC, pela Secção de Defesa dos Direitos Humanos da Associacção Académica de Coimbra

É com alguma satisfação que vemos o blog do NEPUC chegar, em menos de duas semanas, às 300 visitas.
Recebemos, ao longo deste tempo, comentários e mensagens de todos os gostos e vontades.
Agradecemos aos blogs "Lobby de Aveiro" e “Causa Liberal”, pelos seus posts, de amizade e de força, que tanto nos incentivaram, num momento de arranque, a dar continuidade a um trabalho, em campo “inimigo”.

Acima de tudo pretendemos que as pessoas que se identificam com este projecto de valores e esta visão de uma direita, forte e responsável, para a AAC, ajudem na divulgação e que participem, neste blog, que veio para ficar.

No entanto, queremos mais, muito mais.... Divulguem, espalhem, transmitam e comuniquem a nossa mensagem de valores, comportamentos e atitudes, no seio desta academia, corrompida pelas falácias de esquerda, que tanto têm contribuído para a falta de credibilidade do movimento estudantil.

É com imensa pena que assistimos a manifestações e encerramentos das faculdades, onde a falta de educação impera e onde a instrumentalizaçãodas mesmas pelos Partidos Políticos é nota dominante.

Chegou o tempo de denunciar isto.

Chegou o tempo de alguém abrir os olhos a muitos jovens estudantes da nossa UC, que não se apercebem que a AAC está a caminhar, cada vez mais, para o radicalismo irresponsável, para o anarquismo político, para o desleixo académico, etc.

Exemplo:

Sentes-te seguro dentro do edifício da Associação Académica de Coimbra?


“Pensa por ti mesmo”

Pagar propinas, ficar deslocado com encargos acrescidos, ver retirado o vencimento respeitante a uma função digna e bastante exigente, para depois, ao fim de um ano lectivo, ser sacudido para o desemprego e no fim da carreira, não ver sequer contabilizado esse esforço para efeitos de reforma?

A juventude Popular considera, na sequência das últimas decisões tomadas pelo executivo do Governo Socialista, que a situação financeira e o défice não se resolvem com dietas à base de gotas de água no oceano, e que não pode o justo pagar pelo pecador.
As licenciaturas em ensino têm já verificado descidas substanciais na procura, por estarem condenadas ao desemprego. As obrigações e encargos financeiros acrescidos, resultantes das colocações, muitas vezes afastadas das residenciais, inevitavelmente levarão a uma degradação do sistema e método de ensino, por via da abolição da remuneração, assim como se tomarão incomportáveis para muitos estagiários, devendo por isso, ser acautelados e minimizados.
Todos os alunos que ingressaram já nas licenciaturas em ensino, não deverão ver as suas possibilidades, direitos e regalias, comutarem sem aviso prévio e durante o seu percurso.
Com esta proposta do Conselho de ministros os alunos estagiários não só deixarão de ter turmas ao seu cuidado como deixarão também de administrar as aulas, passando apenas a assistir, de uma forma passiva.
Há uma declarada falta de confiança, por parte do PS, nas gerações futuras. A JP acredita na qualidade da nossa juventude. Dêem-lhe responsabilidades!

5/6/2005

1 - Com o objectivo de possibilitar ao estudante a sua autonomização financeira bem como a melhoria da qualidade de vida, o Estado apoiará sistemas de empréstimos que tenham em consideração parâmetros e normas, em termos a regular.

3 - O valor do empréstimo dependerá da avaliação da situação específica do estudante, atendendo, designadamente, à sua situação económica, propina, aos encargos com a habitação, ao valor do cabaz de produtos de primeira necessidade, às despesas necessárias ao cumprimento dos programas curriculares e à distância entre o local da sua residência habitual e o local onde se situa o estabelecimento de ensino frequentado.

Jovens do PP querem Alta sem cartazes

“Pensa por ti mesmo” é o lema da primeira campanha que o NEPUC pretende lançar, ainda durante este mês. O presidente da estrutura, Fernando Neves, explica que esta é uma iniciativa
de “informação com vários cartazes que vão sair ao longo deste ano para fazer pensar os estudantes”. Os cartazes vão conter legislação, mas o NEPUC não pretende “impor ao estudante
uma mentalidade, nem um qualquer tipo de rumo”, afirma. O núcleo, constituído a 5 de Abril, não tenciona ser uma “força partidária”, mas sim “estimular a discussão de vários assuntos actuais e exercer uma pressão interna” no Partido Popular. Fernando Neves explica que o núcleo foi criado com a finalidade de “debater uma estratégia de política educativa para a universidade e discutir temas relacionados com o ensino superior, como por exemplo, as prescrições, que é um tema que não é muito falado porque ainda é muito polémico”. Em relação à luta estudantil, o presidente do NEPUC considera que “esta estratégia de manifestações, de desobediência civil, de invasões à reitoria, de uma falta de educação perante o reitor não é a mais correcta”. Para o estudante, o “próprio reitor tem que ser uma força de oposição ao Governo e ele tem que estar do lado dos estudantes”. Fernando Neves considera que Seabra Santos fixou a propina máxima porque “foi obrigado”, pelo que não defende que os estudantes peçam a demissão do reitor. Para o presidente do núcleo, os estudantes e o reitor deviam estar juntos na luta contra o Governo. No que toca à próxima fixação de propinas, Fernando Neves defende que é preciso falar com os senadores professores e funcionários e “sensibilizá–los para a causa dos estudantes”. “Nem que seja preciso falar com cada um individualmente”, acrescenta. O presidente do núcleo salienta que “a fase de diálogo nunca pode ser fechada”, senão os estudantes perdem “a força e a voz”. Provocar alterações no seio da Assembleia Magna (AM) é outro ponto focado pelo NEPUC. Fernando Neves considera que “a esquerda está muito bem organizada na universidade”, que é preciso trazer à discussão uma “corrente mais moderada” e formas de luta alternativas. Assim, o núcleo pretende apresentar ideias na AM e fomentar a tolerância a opiniões diferentes, para que “as pessoas não tenham medo de ir à Assembleia Magna”, conclui Fernando Neves. Para alterar o panorama do ensino superior português, o presidente do NEPUC defende que “é preciso pressionar internamente todos os partidos políticos”. Para tal, o recém–formado núcleo pretende encetar conversas com as juventudes partidárias, de modo a uni–las nas reivindicações dos estudantes, nomeadamente no que diz respeito às propinas, às prescrições, à paridade nos órgãos de gestão, entre outras questões. O núcleo tenciona ser um grupo aberto, ao qual qualquer pessoa se pode juntar, apesar da sua ideologia política. O NEPUC quer levar os estudantes a pensar e organizar ideias alternativas, mas sem a necessidade de vinculação. Fernando Neves acrescenta que “os estudantes são livres de defender as suas ideias na AM e de intervir activamente na vida política da associação”. No entanto, o núcleo não vai “enquanto grupo, concorrer a eleições para a direcção–geral ou outro órgão de gestão”.

Faz o mesmo... Não deixes que destruam a tua Universidade...

Moção
02/05/2005


No passado dia 20 de Abril de 2005, foi aprovada em Assembleia Magna, uma Moção alusiva ao referendo sobre o aborto.

Passo a citar a moção:
“(…) que a DG/AAC abrirá uma Comissão de Luta, com o objectivo de envolver todas as estruturas académicas no grande Movimento que é preciso criar para que a vitória do sim no referendo seja uma realidade. Tendo em conta os princípios que sempre nortearam a acção desta casa, o envolvimento de toda a comunidade académica só está ao dispor da DG. O papel desta no envolvimento das Repúblicas, das Residências, das Secções culturais e desportivas e dos Organismos Autónomos, dos Núcleos e da generalidade dos movimentos cívicos da cidade,… é determinante.
(…), o movimento pelo sim tem que começar já, assim como a comissão proposta. (…).

Proponente: Sofia Rajado”


A AAC, deve pautar-se pelo valor da imparcialidade, independência e união de todos os estudantes.
E independentemente, da opinião formada, que cada um de nós possa ter, sobre este assunto, o papel que caberá sempre a DG/AAC, é o de informar os seus associados, relativamente aos referendos nacionais, e nunca fazer uma clara indicação de voto, tanto para o sim, como para o não, ou seja, a DG/AAC deve manter-se sempre de forma imparcial, relativamente a estes assuntos, sociais ou políticos, que não sejam, relacionados com os da Política Educativa.
E apesar, deste tema ser muito sensível e importante, porque toca a todos nós, ele não deixa de ser extremamente complexo e susceptível a diversas opiniões e convicções.
A liberdade de expressão e de escolha, foram bandeiras fundamentais para esta AAC. Assim, devemos de igual forma preservar esses direitos, que foram por nós conquistados ao longo dos tempos, e isso quer dizer, que nós não devemos pôr as nossas convicções pessoais, acima dos valores da Associação Académica de Coimbra.

Por tudo isto, os estudantes reunidos em Assembleia Magna, ao segundo dia, do mês de Maio, de 2005, deliberam que:

Revogação da Moção acima descrita e aprovada em Assembleia Magna no passado dia 20 de Abril de 2005, pela proponente Sofia Rajado.

A AAC promoverá campanhas de esclarecimento, debates, conferências, informação escrita e de outros meios, que a DG/AAC achar mais conveniente. Mas, com o cuidado de ter sempre em consideração as diferentes posições, que irão surgir em sufrágio nacional, sobre o tema da Interrupção Voluntária da Gravidez e de nunca tomar uma posição pública parcial, para nenhuma das partes envolvidas nesse processo plebiscitário.


Proponente: Fernando Neves