Exmo(a) Senhor (a)

O Grupo Parlamentar do CDS/PP decidiu realizar, no próximo dia 28 de Junho, pelas 10 horas, no auditório do edifício novo, da Assembleia da República, uma audição pública sobre o Processo de Avaliação do Sistema Português de Ensino Superior

O processo internacional de avaliação do sistema português de ensino superior, entregue à OCDE, à ENQA e à EUA, tratando-se de uma iniciativa que visa uma das variáveis fundamentais do projecto europeu vinculado às Declarações de Lisboa e de Bolonha, justifica uma cuidada atenção da Assembleia da República, mais ainda, tendo em atenção a intervenção governamental nesta matéria.

Questões como a reformulação da duração dos cursos, a titulação, a relação entre os modelos universitário e politécnico, os efeitos sobre o mercado de trabalho e os efeitos da evolução da interioridade sobre as instituições de ensino, são pontos que merecem adequada discussão.

Tentamos que a mesma ocorresse em sede de audição parlamentar, na respectiva Comissão especializada.

Todavia, tal não foi possível até à data.

Assim, é com este espírito que o Grupo Parlamentar do CDS/PP decidiu realizar, no próximo dia 28 de Junho, pelas 10 horas, no auditório do edifício novo, da Assembleia da República, uma audição pública sobre o Processo de Avaliação do Sistema Português de Ensino Superior.

Esta audição será pública e aberta a todos os interessados e serão especificamente convidados Deputados de todos os Grupos Parlamentares.

A presença de V.ª Ex.ª neste debate, é para nós essencial, por forma a garantir a informação, a qualidade e o interesse da audição, que o tema justifica

O painel de oradores será assim organizado:

Prof. Doutor Adriano Moreira, - Presidente do CNAVES;

Prof. Doutor Virgílio Meira Soares, - Presidente do conselho de Avaliação da Fundação das Universidades Portuguesas *

Prof. Doutor Pinto de Andrade - Vice-Presidente do Conselho de Avaliação do Ensino Politécnico *

Prof. Doutor Barata Moura, - ex-Reitor da Universidade de Lisboa
Prof. Doutor Jacinto Jorge Carvalhal – Ex-Presidente da Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado *

General Garcia Leandro – Presidente do Conselho Coordenador do Ensino Superior Militar

(*Presenças a confirmar).
Palácio de S. Bento, 22 de Junho de 2006


Nuno Melo
(Presidente do Grupo Parlamentar)

Confirme por favor a sua presença para o telefone 21 391 92 33 ou por e mail
oae@pp.parlamento.pt





Toda gente quer ter um blog..

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Mais quatro novos blog´s nos links aqui no NEPUC...
www.blogger.com
Adere tu também à "NOVA MODA" da AAC... :)




A Juventude Popular, face às medidas anunciadas pelo governo para o Ensino Superior, vem considerar as intenções como positivas, embora receie que não passem disso mesmo. Até agora as ideias apresentadas pelo Ministro Mariano Gago têm-se limitado a figurar no papel, enquanto o terreno continua a padecer de acompanhamento.

Veja-se, por exemplo, a fragilidade da implementação do processo de Bolonha, que tem sido feita ad libitum sem qualquer coordenação superior. Quando se ouve falar em “profunda reforma” deste sector, a Juventude Popular estranha que não haja sequer o acompanhamento directo na mudança de paradigma que resultará de Bolonha.

Para além disso e focando concretamente as medidas anunciadas, a JP considera quase impraticável que as instituições de Ensino Superior divulguem informação fidedigna acerca da empregabilidade dos diplomados. Não por incapacidade das próprias, mas por existirem máscaras estatísticas que maquilham o desemprego de recém-licenciados. De que serve projectar falsas esperanças e construir mercados virtuais?

Quanto à racionalização da oferta dos cursos, tememos que o ministério fique refém das ordens profissionais, tal como tem sucedido em medicina, o que resulta no cenário que tão bem conhecemos. No entanto, depositamos a mais profunda esperança no ordenamento do Ensino Superior, tal é a sua gritante necessidade.

Face à rede de ensino que hoje é disponibilizada, consideramos não ser correcto manter excepções. Até porque são foco de fraude e permeabilidade injusta, pelo que o seu terminus é aplaudido pela JP. Apenas alertamos para a realidade africana, que ainda encontra em Portugal a ajuda essencial para ultrapassar uma descolonização mal organizada e assim prosperar pelos seus próprios meios.

Quanto à reforma do sistema, defendemos uma maior autonomia, uma maior responsabilidade, mas acima de tudo uma maior exigência por parte do ministério.
Queremos critérios objectivos na gestão, que se quer profissional; na avaliação, que se quer isenta e frutífera; e no acompanhamento, que servirá para implementar um processo de Bolonha que não tenha pés de barro. Três premissas que não podem vacilar e que até agora parecem ter sido totalmente descuradas por Mariano Gago.


ENDA discute intervenção estudantil

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Pelos vistos não são 150 como estavam previstos, mas assim uns meros 70 dirigentes associativos.

Ainda querem que os estudantes estejam mobilizados?

O Encontro Nacional de Direcções Associativas (ENDA) discutiu no primeiro dia questões relacionadas com a Lei do Associativismo Jovem e a postura dos dirigentes estudantis nestas reuniões
Cerca de 70 dirigentes estudantis estiveram presentes no encontro..
O evento, que contou com cerca de 70 participantes, teve início ontem, no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC).
De acordo com o presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), Fernando Gonçalves, “a Lei do Associativismo foi um ponto específico que a AAC colocou para tentar ‘espicaçar’ o movimento estudantil”, uma vez que não considera um assunto “suficientemente debatido em ENDA's anteriores”.
Fernando Gonçalves critica as restantes Associações de Estudantes (AE) pela sua falta de participação. “Não há ideias, não há inovações”, explica o estudante. O presidente da DG/AAC salienta ainda que, independentemente das conclusões do ENDA, a AAC “tem uma estratégia própria”, poi acredita que “é preferível lutar pelos interesses dos estudantes, nem que seja sozinha, do que limitar-se à inércia de realizar actividades culturais e desportivas”.
No encontro foi aprovada por unanimidade uma moção sobre a Lei do Associativismo Jovem, proposta pela Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Em causa está o cumprimento integral da actual lei em vigor, uma vez que ainda não foram pagos às AE os subsídios ordinários provenientes da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto.


Ministro Mariano Gago na Assembleia da República

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Todas as instituições de Ensino Superior serão obrigadas a recolher e divulgar informação sobre o emprego dos seus diplomados, anunciou ontem, na Assembleia da República, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago. Tal medida, a concretizar no prazo de seis meses, merece o aplauso de alguns reitores e o repúdio de outros.

Ao Estado caberá garantir a disponibilidade pública da informação, bem como assegurar que os candidatos podem compará-la. Ou seja, na hora da escolha, os alunos saberão quais as instituições e cursos mais capazes de abrir-lhes as portas do mercado de trabalho.Leopoldo Guimarães, presidente da Comissão Especializada do Conselho de Reitores das Universidades Públicas afirma que algumas instituições já cumprem o requisito. Na Universidade Nova de Lisboa, de que Leopoldo Guimarães é reitor, os cursos nas áreas da Engenharia, Gestão e Economia apresentam taxas de empregabilidade, nos primeiros seis meses após a licenciatura, próximas dos cem por cento. O mesmo não se passa com as Humanidades, admite. Quanto à Universidade de Lisboa, “há dez anos” que informa acerca da inserção dos seus diplomados no mercado de trabalho, diz o reitor, António Nóvoa.Já para Rui Verde, vice-reitor da Universidade Independente, divulgar informação deste género “é um disparate completo.” “Não é exequível para as universidades inserirem os licenciados no mundo do trabalho. Devemos apoiá-los, e isso já fazemos, mas não ser obrigados.” Rui Verde sublinha que as universidades não são empresas, mas locais onde se aprende e ensina. “O prestígio do bom ensino cativa as empresas que procuram os licenciados.” Quanto à divulgação do percurso dos alunos é considerada “pidesca”.MAIS AUTONOMIANa Assembleia da República, o ministro Mariano Gago anunciou ainda que o Governo vai promover o debate e apresentar uma proposta de reforma do modelo jurídico do Ensino Superior que dê maior autonomia às instituições. REVISÃO DOS REGIMES ESPECIAISFuncionários em missão diplomática no estrangeiro e familiares; bolseiros portugueses no estrangeiro ou funcionários em missão oficial; oficiais do quadro das Forças Armadas; bolseiros dos PALOP; funcionários estrangeiros de missão diplomática em Portugal e familiares; atletas de alta competição, naturais e filhos de naturais de Timor-Leste. Estes são os beneficiários dos regimes especiais de acesso ao Ensino Superior que o ministro Mariano Gago pretende rever para evitar que alunos com piores notas passem à frente dos outros. Aos requerentes dos regimes especiais, nomeadamente àqueles que tenham terminado o Secundário no estrangeiro, não são exigidas as provas de acesso do contigente geral. Os bolseiros nacionais dos PALOP são quem mais usufrui dos regimes especiais e aqueles cuja aferição académica é mais difícil de realizar. Estes regimes ganharam visibilidade quando, em 2003, a filha do então ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cruz, invocou o relativo aos familiares de diplomatas para aceder ao curso de Medicina. Só que Diana Martins da Cruz terminara o Secundário em Portugal e, nos termos da Lei, a excepção só se aplica quando isso acontece no estrangeiro. O ministro do Ensino Superior, Pedro Lynce, e Martins da Cruz demitiram-se. MINISTRO COM O PRESIDENTE NO ROTEIROO ministro Mariano Gago vai acompanhar, segunda e terça-feira, o Presidente da República, Cavaco Silva, no Roteiro para a Ciência, que começa no Porto e termina em Coimbra. A iniciativa, afirmou, “mostra que o Presidente, como o Governo, atribui grande importância à ciência”. Menos consensual foi a sessão na Assembleia da República. O deputado social-democrata, Pedro Duarte, lembrou que o presidente do partido, Marques Mendes, no último congresso do PSD propôs “um novo regime de autonomia para o Superior” e logo foi apresentado um diploma nesse sentido. “O vencedor deste debate foi Marques Mendes”, disse o deputado, porque “teve o mérito de conseguir acordar o ministro do Ensino Superior”. Mariano Gago considerou Pedro Duarte o vencedor da “ironia sem sentido”. CRISESEM TRABALHOO número de licenciados à procura de emprego aumentou 17 por cento em Maio, face ao mesmo período do ano anterior, para um total de 38 057 indivíduos, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Do total de licenciados inscritos nos Centros de Emprego, 67 por cento são mulheres.FUGA DE CÉREBROSUm quinto dos portugueses licenciados não trabalha em Portugal. Segundo conclui um relatório do Banco Mundial, o nosso país é o mais afectado da Europa pela chamada ‘fuga de cérebros’. Portugal ocupa o 21.º lugar a nível mundial neste ‘ranking’, que inclui os países com mais de cinco milhões de pessoas.ESTADO-PATRÃOCom base nos dados obtidos no Censos de 2001, o INE chegou à conclusão que o sector público emprega metade dos licenciados.


Boas noticias...DG/AAC e OAF retomam relações

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Após várias divergências, as duas instituições consolidaram hoje um protocolo que permite a união entre as entidades
Senado Universitário foi palco da assinatura do protocolo entre AAC e OAF Foto: Marta Costa
O presidente do Organismo Autónomo de Futebol (OAF), José Eduardo Simões, esclareceu que um dos objectivos principais desta união implica que os múltiplos símbolos usados no material desportivo da Académica passem a ser um só. “A universidade é um símbolo, tem um símbolo e esse deve ser usado por todos nós”, afirma. O presidente do OAF adianta ainda que a exploração conjunta da marca, outro dos pontos abordados pelo protocolo, será “um desafio extraordinário”.
Por outro lado, o presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), Fernando Gonçalves, relembrando os desentendimentos entre as AAC e o OAF, afirma que este novo protocolo é “mais claro e mais objectivo” permitindo que no futuro haja “menos divergências na sua interpretação”. O presidente da DG/AAC destaca ainda o facto de as entidades terem conseguido ultrapassar as múltiplas desavenças do passado. “Sempre mostrámos um forte empenho na tentativa de unir as duas instituições”, daí Fernando Gonçalves concluir que “hoje é um dia importante”.
O reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos saudou os participantes, mostrando o seu agrado, enquanto mediador, na assinatura do protocolo. “Assim sendo, vão-se tornar mais claras as bases de entendimento entre a AAC e o OAF”, conclui o reitor.
A sessão de assinatura do acordo entre a AAC e o OAF teve lugar esta terça-feira no Senado da Universidade de Coimbra.



São vários os blogs onde se discute, quem é que vai suceder a Fernando Gonçalves para a DG\AAC.

Muitas dúvidas….

Quem anda a tomar cafés com quem?

Quem é que abdica para quem?

Quem é que têm apoios partidários?

Quem é que vai coligado?

Infelizmente, não há um blog, que discuta realmente propostas para o Movimento Estudantil.

Preferem ser comadres beatas da igreja, onde se insultam mutuamente, agridem verbalmente, partem para as asneiras, falam do que não sabem e mandam o barro à parede para ver se cola…

Falar sobre ensino superior?
Fazer desses espaços de discussão séria?
Discutir formas de luta, para o que realmente conta?


ISSO É QUE NÃO… Pois é mais “fixe” deitar a baixo… Isto parece um circo...

Sejam irreverentes, mas deixem-se dessas tretas....



(05-06-2006)
1. A harmonização do Sistema do Ensino Superior Europeu, com vista à mobilidade, ao reconhecimento de Diplomas e à formulação de Políticas Comuns de Qualidade do Ensino Superior tem em vista alcançar os objectivos fixados no Processo de Bolonha, na Estratégia de Lisboa e na construção do Espaço Europeu de Educação e Conhecimento.Trata-se de um paradigma próprio dos estados unitários, pelo que a sua adopção pelos países que constituem a União Europeia levanta complexos problemas de adequação dessas políticas em cada país membro devido à variedade e especificidade de diversos sistemas de ensino superior e de investigação que vigoram no conjunto dos países da União.

2. Em Portugal, como já foi afirmado, «existe uma falta de adequação entre a oferta e a procura em resultado de falta de planificação governamental global; existe um desajustamento entre as designações dos cursos e os seus conteúdos ministrados; existe falta de racionalidade, que conduz ao excesso de especializações prematuras, em prejuízo das formações de banda larga e de empregabilidade exigida pela rápida mudança do mercado de emprego; deficiências no que toca à organização curricular e dos horários; à importância atribuída à formação e desempenho pedagógico dos docentes, face à capacidade científica, no relacionamento professor-aluno, às instalações e equipamentos e aos modelos de gestão efectivamente praticados.» (ver parecer nº 4/2006 da CNAVES, DR 2ª série, nº 58 de 22/3/2006).
Ora, por força do DL 205/98 de 11 de Julho, foi atribuída ao Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CNAVES) «assegurar a harmonia, coesão e credibilidade do processo de avaliação e acompanhamento do Ensino Superior, tendo em vista a observância dos padrões de excelência a que deve corresponder o funcionamento global do sistema», sendo que «incumbe ao Ministro da Educação (MCTES) velar pela harmonia, coesão e credibilidade do sistema de avaliação e acompanhamento do Ensino Superior».

3. Ao longo de dez anos foi desenvolvido um trabalho extremamente útil, através de dois ciclos de avaliação realizados, sobre a coordenação do Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CNAVES), por acção no terreno dos quatro Conselhos de avaliação correspondentes aos subsistemas universitário público e privado, e politécnico público e privado.
Essencialmente, conseguiu-se que todos os subsistemas entrassem no sistema de avaliação, submetendo-se todos os cursos aos mesmos guiões de avaliação, do que resultou a implantação da cultura de avaliação como prática no ensino superior, com larga e acessível publicação de todos os relatórios, e contaminação do próprio Estado no sentido de se autoavaliar.

4. Em contrapartida, verificou-se um baixo envolvimento de peritos internacionais por falta de recursos, e não foi possível obter a organização de uma base de dados, como estava previsto e foi insistentemente proposto.

5. Além disso, não foi suficiente a participação das empresas no processo de avaliação, nem de profissionais porque o seu tempo não é disponível, e verificou-se uma omissão do poder regulador na extracção de consequências dos resultados da avaliação como a lei prevê, assim como das propostas de racionalização que constam dos pareceres emitidos.

6. O processo de avaliação do ensino superior iniciou-se em 1995, um ano depois da publicação da respectiva legislação e após ter sido desencadeado um processo de auto-avaliação pelo CRUP (Conselho de Reitores das Universidades Públicas). É, porém, com a criação do CNAVES, em 1998, que esse processo conhece um visível impulso, com a finalização do 1.º ciclo, então já em curso, e durante o qual foram avaliados 376 cursos de 15 Universidades Públicas, da Universidade Católica e de um Instituto Universitário.
Entre 2000 e 2005 decorreram o 2.º ciclo de avaliação das Universidades Públicas e da Universidade Católica e o 1.º ciclo de avaliação da Universidades Privadas e do Ensino Superior Politécnico, sendo ao todo avaliados 596 cursos universitários (432 públicos e 164 privados) e 613 politécnicos (421 públicos e 192 privados).
Foi neste período que no sistema se integrou também o Ensino Superior Militar.
O trabalho envolveu 1171 peritos (613 nas universidades e 596 nos politécnicos).
O CNAVES concluiu que era altura de mudar o paradigma, no sentido de adoptar uma avaliação por áreas científicas/unidades funcionais, com um regime experimental de quatro áreas escolhidas pelo poder regulador em função da competitividade que consta do programa de governo. Esta proposta foi aprovada, mas depois não pode ser executada por falta de verbas, entrando em exercício a avaliação tripartida, feita por entidades internacionais, que está presentemente em curso.
8. Nas vésperas da transição do actual sistema do ensino superior português para o paradigma previsto na declaração de Bolonha, o grupo parlamentar do CDS requereu, nos termos regimentais, a audição parlamentar do Presidente do Conselho Nacional de Avaliação e dos Presidentes dos Conselhos de Avaliação das Universidade Públicas e da Universidade Católica, das Universidades Privadas, dos Institutos Politécnicos Públicos e Institutos Politécnicos privados e representantes sindicais, audições estas que seriam encerradas com a audição final do Sr. Ministro da Ciência e Tecnologia e do Ensino Superior.
9. Entendia – e entende – o CDS que seria – e é – oportuno e necessário que a Assembleia da República, e através dela o país, conheça o Estado actual dos resultados da avaliação do Ensino Superior, o seguimento dado pelos diversos Governos às dezenas dos seus pareceres e recomendações nos últimos anos, a situação actual em que se encontra o sistema do ensino universitário e politécnico em Portugal, com os seus pontos fortes e fracos, o futuro do CNAVES, e quais as novas linhas de orientação que o Governo propõe adoptar nesta importante matéria.
10. O PS, agindo de modo completamente irresponsável, como uma maioria de bloqueio, inviabilizou esta audição parlamentar, sem sequer fundamentar esta sua posição violadora do direito de fiscalização pela oposição dos actos do Governo e da administração e prejudica as próprias instituições de Ensino Superior, porquanto impõe um compulsivo silêncio de chumbo sobre todo o trabalho desenvolvido em Portugal na avaliação do Ensino Superior, bem como impede o conhecimento detalhado se as instituições universitárias e do ensino politécnico estão materialmente preparadas para entrar no próximo ano lectivo no chamado regime de Bolonha.
11. O CDS protesta com veemência contra esta obstrução do PS, contrária aos interesses da educação e da política democrática.
O CDS insistirá por que esta audição tenha lugar, persistirá em realizá-la no quadro do parlamento e não verga, nem vergará a qualquer ditadura da maioria.
Lisboa, 5 de Junho de 2006
A Comissão Executiva do CDS-PP


Excelente ideia -“Via Rápida” na FCTUC

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Faculdade de Ciências e Tecnologia passa a permitir que os estudantes terminem a formação superior mais depressa. Menos anos de estudo são menos propinas e mais rápida progressão na vida académica, ou inserção no mercado de trabalho

Chama-se “Via Rápida para os melhores alunos” e é apresentada como uma medida, pioneira no país, que vai permitir aos estudantes mais empenhados a conclusão, em apenas quatro anos, de um curso com a duração normal de cinco anos.
Este mecanismo acaba de ser criado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), aprovado por alunos e professores, e vai avançar já no próximo ano lectivo (2006/2007), para os novos estudantes – os que terminarem as licenciaturas antes de estarem adaptadas à reforma de Bolonha não serão abrangidos.
De acordo com o presidente do Conselho Directivo da FCTUC, João Gabriel Silva, o que se pretende é «atrair os melhores alunos» para o estabelecimento, dando-lhes, à partida, «condições para que possam concluir o seu curso um ano mais cedo».
Na prática, e um pouco à semelhança do que, por vezes, já acontece com alunos acima da média – que têm aproveitamento em mais cadeiras do que as previstas no ano curricular que frequentam –, os estudantes vão poder somar créditos, ao ponto de, no final do conjunto dos dois primeiros ciclos de formação superior (3 anos de licenciatura + 2 de mestrado) propostos por Bolonha, conseguirem arrepiar caminho.
Trata-se, na óptica do presidente do Conselho Directivo da FCTUC, de um estímulo decisivo para a vida académica do aluno, que, «ao finalizar o seu curso mais cedo, pode prosseguir mais rapidamente» até ao doutoramento. O mesmo será válido para o mercado de trabalho.
Por outro lado, terminar a formação em quatro anos, representará menos propinas.
Uma «escola de excelência deve premiar os bons alunos, promovendo a diferenciação positiva», sustenta João Gabriel Silva.
Recorde-se que, em Janeiro último, um estudante de Engenharia Informática da FCTUC queixava-se, justamente, de, com quatro anos de estudo, e faltando-lhe apenas duas cadeiras para terminar a licenciatura (de cinco anos), a Universidade lhe não conceder a propina mínima, valor que decidiu passar a cobrar aos alunos repetentes que tenham apenas duas cadeiras anuais, ou quatro semestrais, para concluir a licenciatura.
«Não estávamos a reconhecer que há pessoas acima da média. Permitíamos aos alunos que tinham tido dificuldade a inserção em mais cadeiras do que aos que tinham bom desempenho académico. Não fazia sentido», afirma João Gabriel Silva.
«A ideia que queremos transmitir é que a FCTUC está a tomar decisões estratégias, porque se quer posicionar no mercado europeu. Bolonha é a União Europeia do ensino superior e as instituições têm de se medir em termos europeus e não nacionais», afirma o catedrático de Engenharia Informática.
Outro mecanismo de apoio para os melhores alunos – este em toda a Universidade de Coimbra – passa pela concessão das denominadas bolsas de mérito (atribuídas anualmente a 3% dos melhores alunos de cada curso e de cada faculdade), que consistem na devolução da diferença entre a propina mínima e a máxima, que, neste ano lectivo, ronda os 900 euros
.


Resultados do inquérito sobre as propinas

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Muita tinta tem corrido acerca da questão das propinas. A DG e a fracção de esquerda da Universidade têm feito passar a ideia que toda a comunidade estudantil é contra a propina. Neste pequeno inquérito realizado neste blogue constatamos que na verdade a comunidade estudantil é a favor de uma propina.

Senão vejamos, em 365 pessoas que participaram neste nosso pequeno inquérito 208 pessoas consideraram que a propina estava bem como está, 62 achavam que deveria aumentar, 54 que deveria diminuir e 41 que deveria terminar já.

Assim e em valores percentuais temos que 57% das pessoas está de acordo com a propina estabelecida actualmente; 17% considera que seria benéfico aumentar o valor actual; 15% acha que o valor deveria diminuir e somente 11% acha que a propina não deveria existir.

O NEPUC defende o pagamento de propinas na medida em que consideramos que um aluno ao tirar um curso superior está a adquirir um incremento na sua formação pelo que nos parece de simples justiça que o aluno contribua para a mesma. Concordamos com o princípio de pagamento de propinas, desde que estas sejam diferenciadas de acordo com o curso que é frequentado. Não queremos com isso elitizar o ensino superior, queremos sim que o pagamento da propina seja encarado como um usufruto de um serviço que é obtido, e como tal o pagamento deve ser diferente.

Claro que achamos que esta propina terá de ser utilizada para uma melhoria das condições de ensino e nunca, como se passa actualmente, para o pagamento de salários e manutenção dos serviços mínimos das faculdades.

Mas não queremos também que a propina prive o jovem de escolher determinado curso apenas pela falta de condições económicas, e por isso defendemos o cheque de ensino.

Ou seja, o Estado forneceria o valor total corresponde à soma do valor das propinas de todos os anos correspondentes à duração do curso e no final da licenciatura o aluno com a sua formação terminada e pronto em sair para o mercado de trabalho começaria a restituir o valor ao Estado pagando essa quantia faseadamente e usufruindo de juros baixos.

O estudante assim, com o cheque na mão do valor das propinas poderia optar pela instituição de ensino que desejasse o que obrigaria a que as próprias universidades melhorassem e inovassem de forma a cativar os alunos para os seus quadros.

Não dizemos através desta sondagem que 57% dos alunos da Academia estão a favor desta propina, queremos somente mostrar e afirmar que contrariamente aquilo que se tenta fazer passar, nem todos os alunos são contra a propina e, indo um pouco mais além, nem todos os alunos se revêem em políticas de manif’s, de cortes de estradas e de fecho de portas a cadeado.

Pretendemos sim, através deste blogue, informar as pessoas acerca de política educativa e para que tendo assim acesso a várias informações de um lado e do outro possam então estabelecer uma opinião baseada em factos concretos.

O nosso leme foi, é e continuará sempre a ser: PENSA POR TI MESMO!


Bancada Parlamentar do CDS-PP e o Ensino Superior

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Em declaração política, hoje na Assembleia da República, o presidemte do Grupo Parlamentar democrata-cristão, Nuno Melo, aproveitou ainda para acusar a maioria parlamentar socialista de rejeitar sistematicamente audições propostas pelo CDS, citando um caso ocorrido terça-feira.
"Nem sequer se tratava de nenhuma audição particularmente polémica no plano político. Pedia-se tão somente a audição dos srs. Presidentes do Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior [Adriano Moreira] e dos Conselhos de Avaliação das Universidades Públicas, das Universidades Privadas e dos Politécnicos" sobre o processo de Bolonha, disse.
Sublinhando estar "cansado do bloqueio socialista", Nuno Melo anunciou uma intenção inovadora do seu grupo parlamentar.
"Sempre que for chumbado um requerimento para audição que consideremos relevante, realizaremos ainda assim tal audição, à margem da respectiva comissão", disse, precisando que estas reuniões seriam públicas e abertas à comunicação social e à participação de todos os deputados interessados, incluindo os socialistas.
Notícia LUSA