Magna delibera regresso a protesto de rua:

1º manifestação nas ruas de Coimbra, para dia 27 de Abril

2º paralisação do trânsito na ponte de Santa Clara

3º concerto com bandas solidárias com a causa estudantil.

4º campanha de contestação ao processo de Bolonha

5º construção do Comboio da informação, no dia 18 de Abril

6º elaboração de um documento específico "Bolonha em cada faculdade"

7º dia 6 de Abril almoço “Esparguete à Luso-Bolonhesa”

8º construção de um boneco satírico e de um mural “contra os actos e posturas de Seabra Santos”.

9º AAC se solidarizasse com as organizações estudantis e sindicais, envolvidas nos processos de luta de França contra a lei Contrato de Primeiro Emprego.

10º organizar um conjunto de actividades que debatam a “necessidade da unidade das lutas”

11º AAC em concertação com a plataforma europeia contra Bolonha, juntando-se aos restantes estudantes da Europa nas reuniões promovidas.

Mais uma Assembleia Magna.........


França e Portugal - Movimento Estudantil

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Centenas de milhar de estudantes, que saíram às ruas de todo o país para protestar contra o polémico Contrato de Primeiro Emprego (CPE), para jovens menores de 26 anos.

Em Paris, a manifestação de segunda congregou mais de 200 mil pessoas. Em Nantes mostraram-se 100 mil manifestantes e 50 mil pessoas em cidades como Brest e Bordéus.A crescente sensibilização do sector estudantil e dos jovens em geral, únicos destinatários do executivo de colocar contra as cordas o seu Primeiro-ministro e forçá-lo a que renuncie a esta nova modalidade contratual.

Será, que os estudantes portugueses estão menos consciencializados, que os de França?

Então, porque é que, não fazemos manifestações destas?

Será que o Movimento Estudantil Português não sabe mobilizar?

Será que os Estudantes Universitários Portugueses concordam com as medidas apresentadas com o Governo?

Será que o Movimento Estudantil Português é que está mal?

Então, porque é que, se CONTINUAM a realizar manifestações (com poucas centenas de jovens universitários), vigílias (com 150 pessoas), encerramentos de universidades, pintam-se paredes (com palavras de ordem contra as propinas) e invasões a Senados???????????????

A MAIORIA CONCORDA COM AS PROPINAS E BOLONHA, SE NÃO ESTARIAM MILHARES DE JOVENS NAS RUAS A MANIFESTAREM-SE.

Algo vai mal e parece-me ser o Movimento Estudantil Português, que não é capaz de enxergar, que os estudantes universitários não se revêem nas suas causas e lutas.

Por isso, a falta de adesão dos estudantes, nas acções de luta no Ensino Superior Português.

Termino, apelando aos dirigentes associativos, que revejam as estratégias e as prioridades, assim contribuindo efectivamente para um melhor Ensino Superior Português.


Pensa por ti mesmo está em força.....

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Primeiro diploma promulgado por Cavaco alinha Ensino Superior com Bolonha

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Diário Económico com Lusa

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, promulgou hoje o decreto-lei que alinha o Ensino Superior português com o Processo de Bolonha, aprovando o primeiro diploma desde que tomou posse a 9 de Março. "A primeira promulgação presidencial respeita ao diploma que reorganiza os ciclos e graus do Ensino Superior, de acordo com o compromisso firmado pelos signatários da Declaração de Bolonha de constituírem, até 2010, um espaço europeu de Ensino Superior", escreve a Presidência da República, em comunicado.
Na mesma nota, Belém acrescenta que o diploma hoje promulgado "prevê um esforço europeu de empregabilidade, mobilidade e competitividade dos estudantes e cidadãos no espaço da União Europeia".
O decreto-lei que prevê o alinhamento dos estabelecimentos de Ensino Superior portugueses ao Processo de Bolonha no ano lectivo de 2007/2008 (antes do prazo limite de 2010 previsto pela União Europeia) foi aprovado no início de Fevereiro, em Conselho de Ministros.
Na ocasião, o ministro do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, salientou que o diploma conclui o processo legislativo estruturante para a "reorganização, modernização e alinhamento" do Ensino Superior nacional com o Processo de Bolonha.
Mariano Gago apontou então que ano lectivo 2007/2008 "todos os cursos de estabelecimentos de Ensino Superior já estarão adaptados" ao Processo de Bolonha, ou seja, "bem antes da meta de 2010".
Entre outros aspectos, o diploma fixa 180 créditos (equivalente a seis semestres) como duração normal da licenciatura no ensino politécnico, sem prejuízo de se poder situar nos 210 e 240 créditos (sete a oito semestres) em casos especiais de prática europeia ou requisito profissional.Para o ensino universitário, o decreto prevê que os cursos de licenciatura "tenham entre 180 e 240 créditos, devendo os estabelecimentos de ensino fixar os valores que não sejam diversos dos de instituições de referência de ensino universitário do espaço europeu nas mesmas áreas".
"No ensino público, as propinas devidas pela inscrição num mestrado terão os mesmos valores que as propinas dos cursos de licenciatura, quando se trate de um ciclo de estudos integrado com a licenciatura ou quando o mestrado seja indispensável para o exercício de uma actividade profissional", acrescenta o diploma.
Na conferência de imprensa após a aprovação do diploma, Mariano Gago sustentou que o diploma apresenta "medidas inovadoras", dando como exemplo "a possibilidade de utilização de línguas estrangeiras, quer no ensino da licenciatura, mestrado ou doutoramento, quer na escrita e defesa das teses de mestrado e de doutoramento".
Outras "medidas inovadoras" apontadas pelo membro do Governo são a possibilidade de "realização das reuniões preparatórias dos júris por teleconferência, o alargamento do depósito legal das teses de mestrado e de doutoramento a uma versão em formato electrónico (na Biblioteca Nacional e no Observatório da Ciência e do Ensino Superior)", mas "mantendo-se o registo nacional das teses de doutoramento em curso".



O Núcleo de Estudantes Populares da Universidade de Coimbra, realizou hoje uma conferência de imprensa que teve como objectivo principal apresentar à sociedade civil algumas ideias para o Financiamento do Ensino Superior.
O NEPUC pela voz de Fernando Neves adiantou à Radio Universidade de Coimbra que essas ideias, passam por um ensino superior não gratuito, isto é, deve haver um propina baixa e dois lados a comparticipar o ensino superior: os estudantes e o Estado.
Também o Núcleo de Estudantes Populares da Universidade do Porto está de acordo com estas ideias e no próximo sábado em Bragança, numa reunião conjunta, vão-se aprofundar algumas questões hoje apresentadas em conferência de imprensa.
Um núcleo com o apoio partidário do CDS-PP aposta num ensino superior não gratuito à luz do que já se defende em Aveiro e no Porto.


Magna discutiu Bolonha.

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Numa sessão pouco concorrida, a discussão girou à volta do processo de Bolonha e as principais moções contestam a aplicação das regras para o espaço europeu de ensino superior
A primeira proposta partiu de Carolina Fonseca, estudante da faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, que prevê a organização de um piquete de mobilização para a Reunião Geral de Alunos de Psicologia amanhã, dia 9, bem como a distribuição de flyers sobre a situação relativa à adaptação de Bolonha já no próximo ano na faculdade. De acordo com a moção, aprovada pela Magna, não vai haver aulas às 16 horas, altura da realização da reunião de alunos.

Uma moção relativa à guerra no Iraque foi também aprovada. A estudante Flor Neves propôs que a Academia de Coimbra se juntasse a uma concentração em Lisboa, no dia 18 de Março, contra a intervenção militar que dura há três anos naquele país.

Outra proposta, apresentada por Nelson Fraga, estudante da faculdade de Economia, previa a realização de uma greve de uma semana, mas intermitente e ao contrário.
Assim, os estudantes não iriam fazer greve uma semana seguida, mas um dia por semana e começando na sexta-feira da próxima semana, e continuando na quinta-feira da semana seguinte. O objectivo seria seguir o rumo que, de acordo com o estudante, a adaptação de Bolonha segue, ou seja, do fim para o princípio.

Um segundo ponto prende-se com a participação num Encontro Europeu de Estudantes contra a implementação de Bolonha, de 24 a 26 de Março, no País Basco, Espanha. A moção foi, no entanto, rejeitada depois de votada em alternativa com uma da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), visto que a data das duas acções coincidia.

A proposta da direcção-geral, aprovada pela Assembleia Magna, definiu a realização de várias acções de contestação contra os problemas do ensino superior. Entre elas, encontra-se a realização de Reuniões Gerais de Alunos em todas as faculdades e departamentos da universidade a 21 de Março.
Aprovada foi ainda uma vigília na Assembleia da República, de dia 23 para 24 de Março, como forma de assinalar o dia do estudante. Após o regresso a Coimbra, vai ainda encerrar-se a Porta Férrea.
A Assembleia Magna decidiu ainda reprovar o voto favorável do Parlamento Europeu à Directiva Bolkstein, “por esta fomentar a desresponsabilização dos estados de regulamentação dos respectivos sistemas educativos, por promover o desinvestimento no ensino superior e representar mais um ataque à escola pública, gratuita e de qualidade”.
Outra moção da direcção-geral aprovada deliberou a criação de um grupo de trabalho constituído por um estudante elemento de cada Conselho Directivo, um estudante elemento de cada Conselho Pedagógico, um estudante elemento do núcleo de estudantes de cada faculdade, e ainda por um elemento da DG/AAC, para seguir a adaptação de Bolonha na Universidade de Coimbra.
De acordo com a proposta, seria ainda apresentada uma moção em todos os órgãos de gestão da instituição exigindo a participação de um estudante observador nos conselhos científicos das faculdades.
No Dia Internacional da Mulher, a direcção-geral apresentou uma moção, aprovada por maioria, que saúda a “luta que ainda se hoje travam todas as mulheres pela igualdade dos seus direitos e o papel relevante na nossa sociedade e condenam a discriminação contra as mulheres pela sob todas as suas formas quer no domínio político, social, económico e cultural”.


Salas de chuto é chutar a bola para canto!

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A Juventude Popular, face às últimas declarações do Presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), Dr. João Goulão, insurge-se contra a criação das salas de injecção assistida (salas de chuto), pelo que estabelece o seguinte:

A criação destas salas é chutar a bola para canto! O consumo, bem como o tráfico, não ficam resolvidos, os obstáculos não são transpostos, apenas se esconde uma realidade que carece de solução séria.

A avaliar pela medida, parece que o Estado pretende manter os toxicodependentes num estado letárgico, a fim de evitar outros problemas.

E assim é a dignidade da pessoa humana que fica posta em causa. Quer a do toxicodependente, humilhado ao ser assistido, quer a do assistente co-responsável por uma nova viagem ao flagelo.

Não conseguimos conceber a aplicação de dinheiros públicos para a manutenção deste martírio. Somos pela resolução pragmática dos problemas e nesse sentido jamais colocaríamos em questão a aplicação de verbas, no entanto, quando o que está em causa é o mascarar de uma realidade e a perpetuação de um sofrimento, julgamos não ser esse o caminho a seguir.

As salas de chuto implicam a desresponsabilização do Estado na sua mais perfeita acepção. Em primeiro lugar porque, a resultar, o que duvidamos, apenas permite diminuir o grau de exigência da sociedade para com o Estado quanto à resolução eficaz deste flagelo. Em segundo lugar, porque no seu regime jurídico é referido que “o acto de consumo é da inteira responsabilidade do utente”, ou seja, é criado espaço para o total descarte de eventuais problemas, bem como, o distanciamento frígido da própria acção.

A solução reside numa aposta forte na prevenção, na construção de mentalidades saudáveis, no combate esmagador ao tráfico, no apoio e promoção da desintoxicação e na reinserção sustentável e seu acompanhamento.




Seabra Santos aproveitou a cerimónia solene do 716.º aniversário da Universidade de Coimbra para lançar algumas críticas ao Governo na implementação do Processo de Bolonha.“O Ensino Superior português é dos menos regulados – para não dizer o menos regulado – de toda a Europa e é com este diagnóstico que é necessário agir”, afirmou ontem o reitor da Universidade de Coimbra (UC).
Intervindo na sessão solene das comemorações do 716.º aniversário da UC, Seabra Santos teceu algumas críticas à política seguida pelo actual Governo no que respeita, sobretudo, à implementação do Processo de Bolonha que deveria ser aproveitado para introduzir as reformas estruturais que há muito deveriam ter sido concretizadas. Uma oportunidade que é “de ouro”, mas que o reitor teme que não esteja a ser aproveitada pelo país.Para Seabra Santos, o actual sistema é “sub-regulado, com carências evidentes de definições estruturais fundamentais” o que favorece a concorrência “desqualificada” e a consequente diminuição da qualidade. “É lícito perguntar com que direito está o país a induzir em erro as famílias que trazem os seus filhos a estudar em instituições que não serão capazes de lhes proporcionar uma formação adequada.
Porque não se encerram cursos cujas avaliações já provaram a sua deficientíssima qualidade?
A que altar está o país a emular a formação dos seus jovens?”, questionou Seabra Santos.A proposta de regulação-base do sistema apresentada pelo CRUP passaria pela limitação do número de designações para cerca de 100 (actualmente há cerca de 1800 cursos de licenciatura com 825 designações diferentes), pela relação biunívoca entre designações e conteúdos, pelo critério de acesso para uma mesma designação e pela duração universal para um mesmo curso. No entanto, uma vez mais, o Governo “atribui às instituições a responsabilidade de definir conceitos que deveriam estar na esfera da regulação”, acusou Seabra Santos.