Magna discutiu Bolonha.


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Numa sessão pouco concorrida, a discussão girou à volta do processo de Bolonha e as principais moções contestam a aplicação das regras para o espaço europeu de ensino superior
A primeira proposta partiu de Carolina Fonseca, estudante da faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, que prevê a organização de um piquete de mobilização para a Reunião Geral de Alunos de Psicologia amanhã, dia 9, bem como a distribuição de flyers sobre a situação relativa à adaptação de Bolonha já no próximo ano na faculdade. De acordo com a moção, aprovada pela Magna, não vai haver aulas às 16 horas, altura da realização da reunião de alunos.

Uma moção relativa à guerra no Iraque foi também aprovada. A estudante Flor Neves propôs que a Academia de Coimbra se juntasse a uma concentração em Lisboa, no dia 18 de Março, contra a intervenção militar que dura há três anos naquele país.

Outra proposta, apresentada por Nelson Fraga, estudante da faculdade de Economia, previa a realização de uma greve de uma semana, mas intermitente e ao contrário.
Assim, os estudantes não iriam fazer greve uma semana seguida, mas um dia por semana e começando na sexta-feira da próxima semana, e continuando na quinta-feira da semana seguinte. O objectivo seria seguir o rumo que, de acordo com o estudante, a adaptação de Bolonha segue, ou seja, do fim para o princípio.

Um segundo ponto prende-se com a participação num Encontro Europeu de Estudantes contra a implementação de Bolonha, de 24 a 26 de Março, no País Basco, Espanha. A moção foi, no entanto, rejeitada depois de votada em alternativa com uma da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), visto que a data das duas acções coincidia.

A proposta da direcção-geral, aprovada pela Assembleia Magna, definiu a realização de várias acções de contestação contra os problemas do ensino superior. Entre elas, encontra-se a realização de Reuniões Gerais de Alunos em todas as faculdades e departamentos da universidade a 21 de Março.
Aprovada foi ainda uma vigília na Assembleia da República, de dia 23 para 24 de Março, como forma de assinalar o dia do estudante. Após o regresso a Coimbra, vai ainda encerrar-se a Porta Férrea.
A Assembleia Magna decidiu ainda reprovar o voto favorável do Parlamento Europeu à Directiva Bolkstein, “por esta fomentar a desresponsabilização dos estados de regulamentação dos respectivos sistemas educativos, por promover o desinvestimento no ensino superior e representar mais um ataque à escola pública, gratuita e de qualidade”.
Outra moção da direcção-geral aprovada deliberou a criação de um grupo de trabalho constituído por um estudante elemento de cada Conselho Directivo, um estudante elemento de cada Conselho Pedagógico, um estudante elemento do núcleo de estudantes de cada faculdade, e ainda por um elemento da DG/AAC, para seguir a adaptação de Bolonha na Universidade de Coimbra.
De acordo com a proposta, seria ainda apresentada uma moção em todos os órgãos de gestão da instituição exigindo a participação de um estudante observador nos conselhos científicos das faculdades.
No Dia Internacional da Mulher, a direcção-geral apresentou uma moção, aprovada por maioria, que saúda a “luta que ainda se hoje travam todas as mulheres pela igualdade dos seus direitos e o papel relevante na nossa sociedade e condenam a discriminação contra as mulheres pela sob todas as suas formas quer no domínio político, social, económico e cultural”.


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