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O líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, acusou hoje o Governo de ter posto termo ao processo de avaliação do ensino superior "de forma silenciosa e cobarde", manifestando solidariedade para com o ex-presidente do CNAVES, Adriano Moreira.
O ex-líder do CDS-PP Adriano Moreira esclareceu hoje, em declarações à Lusa, que se demitiu da presidência do Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CNAVES) devido à falta de verbas para prosseguir com o processo de avaliação nacional, aprovado em 2005 pela tutela.
"Quero condenar firmemente a actuação do Governo nesta matéria, isto é uma forma silenciosa e cobarde de pôr termo ao processo de avaliação do ensino superior que deu provas positivas", afirmou Ribeiro e Castro.
Para o líder democrata-cristão, "é muito grave para o ensino superior em Portugal que esse processo seja abruptamente interrompido sem coragem e sem clareza política".
"Se o ministro Mariano Gago quer mudar o sistema tem de assumir essa responsabilidade política", desafiou Ribeiro e Castro, apelando ao titular da pasta da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que dê "explicações à opinião pública".
O líder do CDS-PP lamentou ainda que o PS tenha impedido a audição em sede de comissão parlamentar dos responsáveis do CNAVES.
"Talvez se pudesse antecipadamente ter tido conhecimento da situação e evitado este desenvolvimento tão lamentável para o Estado português", afirmou, lembrando que a bancada do CDS-PP promoveu uma audição na Assembleia da República sobre esta matéria.
Adriano Moreira e os seis vogais nomeados do CNAVES tomaram a decisão de se demitir no plenário de 03 de Julho, disse o próprio à Lusa.
Em causa está a não transferência de verbas este ano pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior às entidades representativas do ensino superior: a Fundação das Universidades Portuguesas (FUP), a Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP) e a Associação dos Institutos Superiores Politécnicos Portugueses (ADISPOR).
Estas entidades têm conselhos de avaliação coordenados pelo CNAVES, pelo que a suspensão de financiamento que sofreram acaba também por paralisar o próprio conselho nacional.
Os seis elementos que acompanharam Adriano Moreira na decisão foram José Moreira Araújo, Júlio Montalvão e Silva, Sérgio Machado dos Santos, Teresa Ambrósio, Maria da Glória Garcia e Brito Afonso.
O fim do CNAVES estava já previsto para o final deste ano, altura em que deveria ser substituído pela Agência Nacional de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, um modelo que poderá futuramente ser acreditado pela Agência Europeia.Notícia:Lusa


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