Excelente ideia -“Via Rápida” na FCTUC


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Faculdade de Ciências e Tecnologia passa a permitir que os estudantes terminem a formação superior mais depressa. Menos anos de estudo são menos propinas e mais rápida progressão na vida académica, ou inserção no mercado de trabalho

Chama-se “Via Rápida para os melhores alunos” e é apresentada como uma medida, pioneira no país, que vai permitir aos estudantes mais empenhados a conclusão, em apenas quatro anos, de um curso com a duração normal de cinco anos.
Este mecanismo acaba de ser criado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), aprovado por alunos e professores, e vai avançar já no próximo ano lectivo (2006/2007), para os novos estudantes – os que terminarem as licenciaturas antes de estarem adaptadas à reforma de Bolonha não serão abrangidos.
De acordo com o presidente do Conselho Directivo da FCTUC, João Gabriel Silva, o que se pretende é «atrair os melhores alunos» para o estabelecimento, dando-lhes, à partida, «condições para que possam concluir o seu curso um ano mais cedo».
Na prática, e um pouco à semelhança do que, por vezes, já acontece com alunos acima da média – que têm aproveitamento em mais cadeiras do que as previstas no ano curricular que frequentam –, os estudantes vão poder somar créditos, ao ponto de, no final do conjunto dos dois primeiros ciclos de formação superior (3 anos de licenciatura + 2 de mestrado) propostos por Bolonha, conseguirem arrepiar caminho.
Trata-se, na óptica do presidente do Conselho Directivo da FCTUC, de um estímulo decisivo para a vida académica do aluno, que, «ao finalizar o seu curso mais cedo, pode prosseguir mais rapidamente» até ao doutoramento. O mesmo será válido para o mercado de trabalho.
Por outro lado, terminar a formação em quatro anos, representará menos propinas.
Uma «escola de excelência deve premiar os bons alunos, promovendo a diferenciação positiva», sustenta João Gabriel Silva.
Recorde-se que, em Janeiro último, um estudante de Engenharia Informática da FCTUC queixava-se, justamente, de, com quatro anos de estudo, e faltando-lhe apenas duas cadeiras para terminar a licenciatura (de cinco anos), a Universidade lhe não conceder a propina mínima, valor que decidiu passar a cobrar aos alunos repetentes que tenham apenas duas cadeiras anuais, ou quatro semestrais, para concluir a licenciatura.
«Não estávamos a reconhecer que há pessoas acima da média. Permitíamos aos alunos que tinham tido dificuldade a inserção em mais cadeiras do que aos que tinham bom desempenho académico. Não fazia sentido», afirma João Gabriel Silva.
«A ideia que queremos transmitir é que a FCTUC está a tomar decisões estratégias, porque se quer posicionar no mercado europeu. Bolonha é a União Europeia do ensino superior e as instituições têm de se medir em termos europeus e não nacionais», afirma o catedrático de Engenharia Informática.
Outro mecanismo de apoio para os melhores alunos – este em toda a Universidade de Coimbra – passa pela concessão das denominadas bolsas de mérito (atribuídas anualmente a 3% dos melhores alunos de cada curso e de cada faculdade), que consistem na devolução da diferença entre a propina mínima e a máxima, que, neste ano lectivo, ronda os 900 euros
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