Mudanças no estatuto legal do Ensino Superior
					
					
						Published segunda-feira, fevereiro 19, 2007 by Constantino Ramos | E-mail this post 
   
   
   
     
     
     
     
   
   
   
				 
	
				
				Universidades públicas excluídas da administração do Estado e docentes não integrados na Função Pública são algumas das inovações resultantes da reforma do estatuto legal
Em reunião de Conselho Nacional de Educação, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, adiantou que as universidades portuguesas, à semelhança do que sucede noutros países como a Alemanha e a Suécia, podem converter-se em fundações. 
Assim, Mariano Gago considera que as universidades obtêm “uma maior autonomia na gestão dos recursos humanos, financeiros e patrimoniais”. 
A contratação individual de trabalho para docentes do Ensino Superior público pode também ser outra realidade, assim empregando professores que não são “necessariamente funcionários públicos”. 
Com o intuito de dar “liberdade de organização às instituições”, deve ser elaborado um novo Contrato de Autonomia. O diploma prevê que os órgãos deliberativos devem ser constituídos maioritariamente por docentes e investigadores, assim como indica a necessidade de reforçar os poderes dos órgãos executivos. 
Quanto aos institutos politécnicos, os reitores ou presidentes devem só ser eleitos após um concurso aberto a professores de outras instituições. 
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior produz já uma dezena de propostas de lei a serem apresentadas até ao final de Maio. 
Espera-se que a implementação das inovações no estatuto legal dos recursos humanos e instituições do Ensino Superior aconteça no próximo ano lectivo. 
Mariano Gago esclarece o processo esta sexta-feira na Assembleia da República.
                		
                 
	
			 
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