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Licenciados antes de Bolonha podem passar a ser mestres

Todos os licenciados que concluíram os cursos até 2006, antes da entrada em vigor do processo de Bolonha, podem agora pedir equivalência a graus superiores, como mestre, ou completar mestrados em apenas seis meses.
A decisão de atribuir novos graus académicos cabe a cada universidade, diz o Governo. Por sua vez, os reitores dizem que as próprias instituições não sabem bem o que fazer nestes casos. Com as novas regras do processo de Bolonha - que uniformizou a duração dos vários cursos a nível europeu - está a gerar-se confusão e alguma indignação em torno dos graus académicos.

Licenciados pré - Bolonha dizem-se injustiçados

Com Bolonha, as licenciaturas reduziram-se a três anos. E com mais dois conclui-se um mestrado. Por isso, os licenciados que terminaram o curso antes do novo regime sentem-se injustiçados e há até fóruns na internet de ex-alunos que reclamam um grau académico superior por terem estudado mais tempo.
Por exemplo, no caso de Economia, há licenciados que completaram o curso em cinco anos. Mas, com a entrada de Bolonha, a licenciatura com mestrado integrado tem a mesma duração. Ou seja, um licenciado em economia no sistema antigo pode agora pedir o grau de mestre à sua faculdade.
No entanto, algumas das principais universidades do país contactadas pelo SOL não se revelaram dispostas a conceder estas conversões automáticas, optando por uma análise caso a caso. E todas admitem alguma indefinição.
O presidente do Conselho de Reitores, Lopes da Silva, afirmou ao SOL que a questão das equivalências "é a grande dúvida que agora se coloca" e garante que já confrontou o Governo."Sem legislação, vai haver licenciados antes e depois de Bolonha"sublinha.
Contactado pelo SOL, o gabinete do ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, explicou que "cabe a cada estabelecimento de ensino superior, em função de cada pedido concreto, avaliar a formação anterior do estudante e decidir quanto ao que lhe é creditado, tendo em vista a obtenção de um novo grau".
A tutela afirma ainda que cada universidade irá decidir "qual a formação" que o aluno "ainda terá de realizar para obter" o novo grau. Assim, quem pretender equivalência a um grau académico superior, através do novo sistema de créditos europeus, terá de efectuar um requerimento à sua universidade. Até lá, adverte a tutela, "o grau que cada um deve indicar no currículo é aquele que tem no seu diploma e não outro".


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